Páginas

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ESTRUTURA DE REPETIÇÃO (LOOP) PARA

Diferente dos outros dois laços de repetição (Enquanto e Repita) o Para é incondicional, isto é, não usa nenhuma condição em sua formação (ao menos quando falamos de Portugol, onde a lógica usada é em geral a do Visual Basic), desta forma, programas que requerem uma verificação contínua de um contador que sofre alterações ao longo da aplicação, ficam muito melhor empregando os laços Enquanto e Repita.
O laço Para é em termos gerais o mais prático e pessoalmente dizendo, o mais "arrogante", uma vez que na lógica do para, mesmo que o contador seja alterado ao longo do programa ao retornar para o Para ele voltará a ter o valor que segundo as instruções iniciais são as "certas".
Ele é empregado em execuções com número finito de repetições, isto significa que, sendo conhecido o valor de início e fim do meu contador, o Para é a melhor escolha, uma vez que ele não precisa de um encremento fora da sua estrutura, este já vem imbutido (o que acaba com metade dos erros comuns no uso de laços) e possui uma estrutura considerávelmente robusta.

1. EXEMPLO 1 - A LÓGICA DO PARA

 algoritmo "Exemplo de Lógica do Para"
// Função :
// Autor :
// Data : 14/12/2011
// Seção de Declarações
var
i: inteiro
inicio
para i de 1 ate 10 passo 1 faca // Aqui são especificados os padrões iniciais do laço, onde ele irá executar fielmente uma sequência de atribuições ao contador i com valores de 1 até 10
escreva (i," - ")
i <- i+2 // Aqui eu modifico meu contador, mas pela lógica do Para ao retornar a ele esta alteração será ignorada
escreval (i)
fimpara
fimalgoritmo


 
2. ESTRUTURA DO PARA



para < contador >  de < valor_inicial > ate < valor_final >  passo < incremento_ou_ decremento > faca
< instruções executadas do inicio até o fim da contagem efetuada pelo laço Para >
fimpara

3. EXEMPLO 2

Fazer um programa que efetue a leitura de um número qualquer digitado pelo usuário e exiba na tela a sua respectiva tabuada.


algoritmo "TABUADA_INCONDICIONAL" //Nome do meu programa
// Função :
// Autor :
// Data : 01/05/2011
// Seção de Declarações
var
CONT: INTEIRO //Declaração da veriável contadora geralmente inteira
X, R: REAL //Declaração das variáveis que usarei no programa
inicio
ESCREVAL ("INFORME O NÚMERO DA TABUADA QUE DESEJA CONSULTAR.")
LEIA (X)
ESCREVAL (" ") //Linha que pulei entre a leitura do número e a tabuada
ESCREVAL ("A TABUADA DO",X," É:")
PARA CONT DE 0 ATE 10 PASSO 1 FACA //Estrutura que inicia meu looping define os padrões iniciais e finais do meu Looping
R<-X*CONT //Multiplicação do número digitado pelo usuário pelo contador que crescerá de um em um, sendo X vezes 1, X vezes 2, ...
ESCREVAL (X," X ",CONT," = ",R) //Grafia da forma tradicional de tabuada
FIMPARA //Estrutura que encerra o meu looping levando-o de volta para o Para
fimalgoritmo



Nenhum comentário:

Postar um comentário